14 julho 2008


Porto Alegre se transforma mais vez na cena da arte sem memória. Da arte que foi construída através da atitude de poucos, e que hoje, muitos apenas seguem e querem ter, sem ter a consciência que difere o ato de ser do mero prazer de ter. Quando, ainda, não a distorcem para parecer-lhe que está enraizada em seus conceitos fúteis.
O que criamos, hoje serve para oportunistas (desalmados e desrespeitosos), se apropriarem e se promoverem as custas da audácia de poucos que fizeram o que tinha de ser feito, que fizeram de coração.

Não sou burro ao ponto de prezar pelo bairrismo, mas Porto Alegre merece o devido respeito.

"As ruas estão te olhando" - mantenha isso em sua cabeça.

Isso pode parecer a você o que quiser, mas tenha certeza é, minha opinião, o que vejo ao redor. Se você compreende, é por que viveu com a mesma intensidade esta história de que falo.

txt hisake
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