28 junho 2009

aqui ó presidente


Michel Vargas, oficineiro de fanzine e web radio do Trocando Ideia , no FISL 10, com Presidente Lula.

26 junho 2009

25 junho 2009

Tr.i no FISL


Painel MPBB - Movimento Musica Pra Baixar Brasileira
Rapper BIG e Michel na radio
começou a 10° edição do FISL- Forum Internacional de Softwarelivre, o Trocando Ideia esta participando com Michel na Radio Fisl - Programa Trocando Ideia as 12h , Alemao na realização de oficinas e session Cia Hackers .

23 junho 2009

Biscoito Fino


ma feira do livro de canoas , segunda esteve Alan Sieber autografando no espaço de Revistas em quadrinho, vale a pena pegar o trem e ir la folhear as revistas .

22 junho 2009

trocando ideia na feira do livro de canoas

Trocando Ideia no FISL 10

O Instituto Trocando ideia, atraves do seu grupo Produtores Associados , emplacou 3 atrações artisticas no FISL 10 , que começa na quarta feira.As aprsentações serão dentro do festival de Cultura Livre.
Quarta-feira Dia 24/06
- Vanessa Longoni (RJ), GOG e Ellen Oléria (DF)
com participações: DJ Madruga e Rapper Big
Local: Teatro CIEE (Rua Dom Pedro II, 861)
Entrada livre (para inscritos no fisl10)


Cia HAckers Crew
sabado dia 27
Centro de Eventos da PUC
14h


CIA de Teatro Bonecos da Gente
Centro de eventos da PUc - á confirmar horario

17 junho 2009

RAP&TROVA

16 junho 2009

N.A.S.A.

EMICIDA

O WALKMAN

Todo mundo vê um desses todos os dias: fone plugado no ouvido e olhar perdido, ele emite um som que fica entre o "pxxx pxxx pxxx" e o "tsss tsss tsss". Do lado de lá, o chiado é o que sobra para o mundo da música favorita dele, o olhar perdido é fruto da imersão e o som está bem alto. Se daqui ele tem jeito de zumbi surdo, de lá é o mundo que parece dormente e mudo. As pessoas podem ser divididas entre quem ouve música no talo e quem ouve o ruído gerado pelo vazamento do som - que, diga-se, é bem irritante. No metrô de São Paulo, nos vagões que têm televisão, uma campanha pede aos usuários que controlem o volume do toca-MP3 para não incomodar o resto do mundo. Para a pessoa com fone de ouvido, esse resto do mundo tem um quê de cenário; a música, é trilha sonora; e ele, bem, é o protagonista. O tocador de música portátil, esse dispositivo capaz de transformar o dia em uma espécie de trecho de filme, virou ícone dos ensimesmados e símbolo desta geração que supostamente sofre de excesso de individualismo.Acontece que a ideia de submergir em uma trilha sonora individual tem 30 anos. Já atravessou, portanto, algumas gerações - provavelmente cada uma delas, a do walkman, a do discman ou a do iPod, foi acusada pela anterior de ser individualista demais.O walkman foi lançado em 1979. Anunciado em 21 de junho, começou a ser vendido no Japão em 1º de julho. Já havia toca-fitas portáteis. Mas eram mais usados como gravadores; eram caros; e os fones, pesados demais para serem levados por aí.O fone perdeu peso - foi de 400 para 50 gramas - e suas funções foram limitadas. Agora ele tem o objetivo específico de carregar, para onde você fosse, as suas músicas favoritas. E tornou-se cool.Para que isso acontecesse, a Sony fez uma campanha sagaz: fazia apenas dois anos que o movimento punk marcara o exato momento em que a moda passava a ser ditada pelas ruas, e não mais vice-versa. A Sony, então, colocou jovens com fones nos ouvidos para andar por bairros como Ginza, em Tóquio, até hoje berço de tendências. Daí foi só esperar. Um ano depois, o walkman já era febre nos EUA.
por Heloisa Lupinacci, de O Estado de S. Paulo

13 junho 2009

”Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, e sonhar sempre, pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.”
Fernando Pessoa

10 junho 2009

Graffitis de São Paulo se transformam em roteiro turístico

Folha de S. Paulo - FERNANDA EZABELLA

Entre buzinas e ônibus barulhentos, o grupo de dez turistas atravessa a pé o bairro de Pinheiros, em direção à Vila Madalena, caçando desenhos com ajuda da guia Yara Amaral, 26, mais conhecida como Yá!, grafiteira há seis anos e ex-aluna de artistas famosos do movimento, como Zezão e Boleta.

"A ideia é sensibilizar o olhar para a cidade", explica Leandro Herrera, sócio-fundador da Soul Sampa, agência de turismo que organiza passeios temáticos pela cidade e, desde abril, começou a explorar a fama do grafite paulistano, assim como outras duas empresas.

Pelos 5 km de asfalto, surgem trabalhos de artistas mais conhecidos, como Titi Freak e Rui Amaral, além de nomes da nova geração, como Zito, que mistura grafite e fotografia numa obra localizada sob a ponte da r. João Moura. Yara também fala das gangues de pichadores, como os coletivos Vicio e Sustos, e suas filosofias de rua.

Num "grapicho" --mix de grafite e pichação-- na rua Cardeal Arcoverde, por exemplo, letras em tons de azul e contornos elaborados fazem mistério sobre o que, afinal, estaria escrito ali. "Às vezes nem a gente entende", diz Yara sobre o desenho pintado em 2008, provavelmente de forma ilegal.

"Da mesma forma que os intelectuais criam uma linguagem que ninguém entende, eles [grafiteiros, pichadores] criaram a deles. Eles marginalizam quem os marginaliza."

Beco do Batman

Enquanto a turma caminha com suas câmeras fotográficas, Leandro e um colega ficam de olho para ninguém ficar para atrás. O grupo é composto só de mulheres, todas estrangeiras, que moram ou estudam no país. O passeio dura cinco horas, incluindo um workshop de spray ao final e pausas para almoçar e tirar fotos, especialmente na escadaria da rua Cristiano Viana e no Beco do Batman, uma longa viela de paralelepípedos na Vila Madalena, ambos locais tomados pelos grafiteiros desde os anos 80.

Do grupo de americanas, argentinas e europeias, todas querem ver osgêmeos, dupla formada pelos irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, que expõe em galerias de arte mundo afora e é reconhecida pelos desenhos de bonecos amarelos.

Mas nenhuma delas consegue identificar a assinatura elaborada em amarelo que encontramos pelo caminho, no alto de um muro. O "bomb" -letras sem muitos detalhes, só com contorno e preenchimento-- foi feito neste ano pelo coletivo Vidaloka, do qual os dois participam, e, se olhado com calma, quer dizer "osgêmeos".

"Por mais que eles estejam nas galerias, eles continuam pintando nas ruas", explica Yara. "Sempre passo por aqui e vejo esse negócio, mas nunca imaginei que fosse dos gêmeos", comenta uma turista.

Zezão, famoso pelos tubos azuis que pinta nos subterrâneos da cidade, também surpreende com um mural pintado no Beco do Batman, repleto de nuvens de fumaça colorida em spray e estêncil, coisa que só os mais entendidos, como sua ex-aluna, reconhecem.

"É uma maneira diferente de descobrir o bairro, um passeio divertido e sério", disse a francesa Erwane Kaloudoff, 36.

fonte: folha SP

07 junho 2009

01 junho 2009